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quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Sintomas de Diabetes





Como esta imagem mostra, alguns dos sintomas de diabetes são:
- Muita sede;
- Emagrecimento;
- Aumento da vontade de urinar;
- Falta de apetite;
- Cansaço;


 

Cada vez mais crianças com diabetes do tipo 1

Doença afecta cada vez mais cedo


O número de crianças com diabetes tipo 1 está a aumentar para idades cada vez mais jovens, surgindo anualmente cerca de 40 crianças com menos de quatro anos com a doença, alertou o coordenador nacional da diabetes, noticia a Lusa.

As previsões apontam para que em 2020, em relação a 2005, a incidência de diabetes tipo 1 duplique nas crianças com menos de cinco anos, disse à agência Lusa a endocrinologista Alice Mirante, da Sociedade Portuguesa de Pediatria, a propósito do Dia Mundial da Diabetes, que se assinala no domingo.

«Era um número nunca antes imaginado ser possível e que coloca um desafio muito grande aos médicos pediatras» e «exige uma estrutura de cuidados extremamente cuidadosa», defende, por seu turno, o coordenador do Programa Nacional de Prevenção e Controlo da Diabetes, José Manuel Boavida.

Alice Mirante acrescentou que o número de crianças com diabetes tipo 1 está a aumentar em todas as idades, nomeadamente nas crianças mais jovens, mas «é uma tendência que se verifica em Portugal e no resto do mundo».

No entanto, salienta, «as crianças com diabetes tipo 1, especialmente as crianças com menos de cinco anos, são um grupo que nos merece a maior atenção».

Segundo a médica, os factores relacionados com esta doença são «múltiplos e englobam a susceptibilidade genética ligada às doenças auto-imunes, bem como múltiplos factores ambientais que levam à destruição auto-imune das células beta do pâncreas produtoras de insulina».

O papel da obesidade infantil ainda não está claramente definido neste tipo da diabetes, mas é fundamental na diabetes tipo 2, que está também a aumentar e em idades cada vez mais jovens, alerta a endocrinologista.

Um estudo realizado em 2009 pela Sociedade Portuguesa para o Estudo da Obesidade, em parceria com a Plataforma Nacional Contra a Obesidade, revela que perto de um terço das crianças portuguesas entre os dois e os cinco anos estão em estado de pré-obesidade ou obesidade.

Quanto às medidas que podem ser tomadas para evitar o aparecimento da diabetes tipo 1, Alice Mirante disse que «são difíceis de definir dada a natureza multifactorial da doença», mas estão em «ampla e intensa investigação».

«Em todas as crianças, e em particular as crianças com menos de cinco anos, a terapia com infusão subcutânea contínua de insulina (bombas infusoras de insulina) é o tratamento ideal desde o início da doença», explicou.

Em Portugal, à semelhança do que sucede noutros países europeus, devem ser equacionadas medidas para possibilitar a introdução deste tratamento desde o início da diabetes na criança, defendeu Alice Mirante.

http://www.tvi24.iol.pt/portal-iol/diabetes-saude-criancas-tvi24/1208397-5281.html

Notícia

(a minha caneta é igual a esta)

 

Diabetes: Ministra da Saúde avisa médicos para terem critério ao prescrever remédios inovadores

02 de Fevereiro de 2011, 14:56

A ministra da Saúde avisou hoje os médicos que devem ser criteriosos ao prescrever medicamentos inovadores na área da diabetes, face ao aumento dos custos para o Serviço Nacional de Saúde (SNS).
“Temos que tratar os doentes bem, vigiá-los melhor e prescrever no sentido das melhores orientações técnicas e não pela última moda que nos surge à frente”, afirmou Ana Jorge na apresentação do relatório anual do Observatório Nacional da Diabetes.
Para a ministra, quando surge um medicamento novo “não significa que deva ser usado em primeira mão”. “Se todos os médicos cumprirem aquilo que são as boas práticas não vai haver necessidade de impor cortes. A moda pode ser mais cara e não quer dizer que trate melhor”, justificou em declarações aos jornalistas.
Ana Jorge apelou aos médicos para que “usem as boas orientações clínicas”, que podem ajudar a uma redução de custos para o SNS e “também para o doente”.
Encargos triplicaram
Segundo o relatório hoje apresentado, os encargos com medicamentos para a diabetes mais que triplicaram entre 2000 e 2009 face ao crescimento do consumo que aumentou perto de 50 por cento.
A ministra da Saúde anunciou ainda que em julho começará a ser aplicado um novo programa de acompanhamento de doentes diabéticos, para ter melhores níveis de eficiência, que irá abranger pessoas de sete agrupamentos de centros de saúde, integrando todas as Administrações Regionais de Saúde.
Os dados do Observatório Nacional da Diabetes indicam que a doença está a crescer em Portugal. Em 2009 foram detetados 571 novos casos por cada cem mil habitantes, que afeta 12,3 por cento da população entre os 20 e os 79 anos.
 O coordenador do estudo, Luís Gardete Correia, adiantou à agência Lusa que os serviços de saúde também estão a diagnosticar mais casos.
LUSA

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Como tudo começou...

Para começar, decidi dar a conhecer como tudo começou, como a diabetes entrou na minha vida.
Tenho diabetes desde os 6 anos, era muito novinha e ainda não tinha consciência do que era esta doença. Tudo começou quando eu comecei a ficar sem apetite, o que levou a que eu emagrecesse, depois comecei a ter muita sede, eu queria estar sempre a beber água mas como isto não era normal, a minha mãe começou a ficar preocupada e levou-me ao meu médico de família, como estávamos em Agosto o médico disse que era normal devido ao calor. Mas eu continuei até chegar a um ponto em que a minha sede era tanta que ia de noite às escondidas ao frigorífico para beber água ou leite frio, isto levou a que eu começasse a urinar na cama durante a noite, os meus pais começaram a ficar seriamente preocupados e começaram a desconfiar que eu podia ter diabetes, pois um primo meu afastado tinha diabetes e no inicio, antes de ser diagnosticada a doença ele tinha estes sintomas. Então eles decidiram levar-me ao pediatra, ele pediu um exame à urina e depois de a analisar, mandou-me de urgência para o hospital de Aveiro, lá tiraram-me duas vezes sangue e puseram-me a soro, o pior é que eu tinha medo de agulhas e as enfermeiras tiveram que me agarrar à força para conseguirem tirar-me o sangue.
Como já era de noite eu acabei por adormecer nas urgências, passado alguns minutos acordaram-me para fazer o teste da glicémia (picada no dedo com uma pequena agulha, onde a gotícula de sangue é inserida numa máquina onde posteriormente é dado o resultado da quantidade de açúcar existente no sangue), os resultados em pessoas sem diabetes, devem variar entre os 70 e os 120, em pessoas com a diabetes controlada, os valores devem variar entre os 70 e os 180. No meu caso, quando me fizeram o 1º teste de glicémia no hospital o meu valor era de 540, claro que eu fui logo internada de emergência.
Permaneci no hospital durante nove longos dias, a comida no hospital era boa, ao contrário do que a maioria das pessoas pensa e eu consegui recuperar os quilos que tinha perdido. Para me divertir ia para uma sala onde haviam educadoras que brincavam comigo, as piores partes dos meus dias eram quando eu tinha que apanhar injecções, e não eram injecções com agulhas de 8 milímetros como as que eu tenho que apanhar agora todos os dias depois das refeições, eram injecções com agulhas do tamanho das agulhas das vacinas, agora imaginem apanhar esse reforço (era como se chamava essa injecção) sempre que tinha a glicémia acima de 200, era terrível, às vezes chegava a ficar com nódoas negras por causa disso.
Vocês devem-se estar a perguntar porque é que eu fiquei diabética, no fundo nem os médicos sabem bem, pode ser genético mas o mais comum e provável no meu caso, foi que o meu sistema imunitário “pensou” que as células responsáveis pela produção de insulina no meu pâncreas eram malignas e destruiu-as, fazendo assim com que eu ficasse diabética porque sem essas células o meu corpo não metaboliza o açúcar, porque não produz insulina, entre outras substâncias.
Claro que eu durante a minha vida até hoje levei com comentários do tipo: “Foste gulosa agora olha…”, mas como eu disse acima, não tenho culpa do que me aconteceu.
Diabetes é uma doença como outra qualquer e eu gosto de pensar que existem doenças muito piores que estas porque de facto existem, tenho uma vida completamente normal, como doces como qualquer outra pessoa, tenho é que ter mais cuidado para comer nas devidas quantidades e alturas e pratico desporto. A única coisa que eu faço que as pessoas sem diabetes não fazem é injectar em mim própria a insulina, fazer o teste de glicémia e ter uma alimentação um pouco mais cuidada.

Diabetes

Como viver com Diabetes?



Peço desculpa pelo video ser brasileiro.